
30 de Setembro de 2020 às 20:23
Estou livre, enfim, penso comigo e sigo
Por entre as ruas da nova cidade
Deixo pra trás mulher, patrão, amigo
Aceito o apelo de meu peito nômade
Nada carrego que não faça parte
Da essência fria do tempo presente
Sigo sozinho, mas feliz, dessarte,
Da brevidade das horas ciente
Mas sei que o tempo, carrasco dos dias,
Que cria mundos e corrói estrelas
Irá lembrar-me pelas noites frias,
Tal como o fogo das chamas das velas,
Que a liberdade e outras utopias
Flamejam por demais para se tê-las
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