Carol Ledoux é uma bela e atraente mulher. De aparência jovial e cuidada, é muito pacata, vivendo seu cotidiano ora em casa ora em seu trabalho diário. Divide um apartamento e alguns gastos com sua irmã, sustentando-se como manicure em um salão de beleza da mais exigente nobreza. Demonstra a passagem de seus dias de maneira terna e tranquila, às vezes desatenta e dissociada. Talvez por isso chame tanta atenção por onde passa; embora, reciprocamente, tal qualidade não seja por si notada.Ela
No fim da década de 1980 uma obra se destacou em um mercado até então afeito ao entretenimento lúdico das revistas em quadrinhos: O Edifício, de Will Eisner.A obra chamava a atenção por enfrentar uma perspectiva diferente, instigando o leitor a refletir a respeito de problemas inéditos na vida urbana.Eisner questionava a evolução urbana e as relações sociais confessando sentir uma grande perturbação com a demolição de prédios por acreditar que, de alguma forma, eles possuíam almas.Para ele, as
O homem idoso caminha solitário pela estrada de terra, ladeada pela plantação de cana, quase sem acostamento. Caminha vagarosa e resignadamente. O caminhão passa por ele, obrigando-o a entrar na plantação e respirar a poeira que sobe. Resignadamente.O cenário é tão típico e conhecido que parece uma cena cotidiana. O homem volta pra casa depois abandonar tudo em busca de uma vida melhor. O filho está doente, não pode respirar a poeira numa casa no meio do nada, nem a fuligem, numa terra de
"Os tempos idos nunca esquecidos trazem saudades ao recordar...". Essa frase que inicia o samba tempos idos, fruto da parceria de Cartola e Carlos Cachaça, se apresenta como uma espécie de presságio para o presente relato musical brasileiro.Musicalmente, confesso que não sou fã dos anos 80, apesar de ter vivido parte da minha adolescência nessa década, pouca coisa me acompanha até hoje. Me considero mais cria da minha década de nascimento (anos 70) do que daquela que agucei o meu juvenil ouvido.