
11 de Julho de 2020 às 04:35
EIS-ME
Senti o fio da navalha na ponta do indicador direito. O filete vermelho que escorreu dava conta da afiação sensível do instrumento. Matei-me.
Leia mais →11 de Julho de 2020 às 04:35
Senti o fio da navalha na ponta do indicador direito. O filete vermelho que escorreu dava conta da afiação sensível do instrumento. Matei-me.
Leia mais →08 de Julho de 2020 às 00:22
Não vou mentir. Confesso que primeiro vieram os faroestes simples, aqueles sem música como protagonista e sim como mero coadjuvante, típico do western americano com aquele cenário ao fundo: o grand-canyon emoldurando a paisagem deserta, um lugar quase...
Leia mais →30 de Junho de 2020 às 03:28
“Ora (direis) ouvir estrelas!” Olavo Bilac O poema “Via láctea”, de Olavo Bilac, fala de um tresloucado que diz conversar com as estrelas. Indagado a respeito de como consegue tal proeza, ele arremata explicando que “só quem ama pode ter ouvido ca...
Leia mais →12 de Junho de 2020 às 03:27
A tartaruga australiana do promotor enquadrou-o em vários tipos. O meritíssimo ficou na dúvida entre condução coercitiva, prisão preventiva ou temporária.
Leia mais →14 de Maio de 2020 às 17:18
“Esse maluco não para de olhar para mim! Não tira o olho da minha bunda”. Era verdade: um homem estava sentado no ponto de ônibus e não tirava os olhos de seu alvo. Não disfarçava. Fazia questão de ser ostensivo. Observava atentamente, sem piscar. Cas...
Leia mais →27 de Abril de 2020 às 05:58
Texto em homenagem a Brigite. Tive dois animais de estimação em minha vida. O segundo foi uma cadela chamada Hannah, vítima de uma moléstia grave que a mataria após muito sofrimento. A fim de também evitar o meu sofrimento ao vê-la agonizar em convuls...
Leia mais →11 de Abril de 2020 às 12:56
O mensageiro entrou sorrateiro e silencioso pela porta aberta, numa manhã ensolarada. Encontrou cada coisa em seu devido lugar: O alheamento, a pressa de sempre e a segurança míope das frágeis certezas.
Leia mais →13 de Março de 2020 às 17:10
O dinheiro curto mal dava pra cerveja barata, bebida no copo de plástico. Festa suada, chão de barro, nos confins de uma cidade do interior. O dinheiro curto mal embriagava, quanto pior um quarto e um colchão. Aí, lá se ia mais uma meia.
Leia mais →23 de Dezembro de 2019 às 19:39
Viagem no tempo sempre povoou o imaginário popular, seja com o objetivo de alterar o passado ou apenas para presenciar algum fato histórico. E, para encerrar, não poderia faltar Charles Chaplin, com o curta “A Cura”, de 1917.
Leia mais →08 de Dezembro de 2019 às 19:34
Em 26/10/2019, no Metropolitan Hotel, J. L. Rocha do Nascimento conversou com a Revista Entrerios sobre o livro UM CLARÃO DENTRO DA NOITE. Entrerios: Quais contos são autorais, ficcionais, e com base em fatos que realmente aconteceram?
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