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Por Márcio Barros, em CINEMA

São Bernardo (Brasil, 1971)

31 de Agosto de 2016 às 12:13

São Bernardo (Brasil, 1971)

Aos 50 anos, Paulo Honório, proprietário da Fazenda São Bernardo, resolve escrever um livro sobre sua vida. Apesar da pouca instrução, pois aprendera a ler já grande, narra suas desventuras. Órfão de pai e mãe, teve uma infância dura e triste nos grotões obscuros do interior miserável das Alagoas. Foi guia de cego e ajudante de uma velha que fazia doces. Vendeu quinquilharias em feiras. Trabalhou de enxada.Foi crescendo num mundo agreste e Bruto, longe do alcance dos braços curtos do Estado e

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Por Leandro Lages, em CINEMA

A Partida (Japão, 2008)

17 de Agosto de 2016 às 01:24

A Partida (Japão, 2008)

É idêntica para todos a entrada na vida, e a partida.Salomão - Livro da Sabedoria: 7,6A morte talvez seja o único ponto de concordância entre todas as religiões. Todos morreremos e cada religião tenta explicar os motivos, as consequências e o que virá após a morte. Até os ateus e os agnósticos “creem” que a morte, inapelável, um dia virá.Muitos filmes e livros já trataram do assunto, mas nenhum como o filme japonês “A Partida”. Sem adentrar nas questões filosóficas ou religiosas a respeito da

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Por Raul Lopes, em CINEMA

Zelig (EUA, 1983)

27 de Julho de 2016 às 03:31

Zelig (EUA, 1983)

Existe um pensamento que diz que para sair de uma conversa e ganhar status de sujeito agradável e inteligente é só concordar com o outro. Como se a sua confirmação sobre determinado assunto massageasse e confortasse o ego do colega. Por outro lado, a discordância se apresenta como a mola propulsora da antipatia e do pedantismo.Esse filme é sobre a história de Leonard Zelig (Woody Allen), um sujeito que desenvolveu um curioso habito de adquirir as características das pessoas que estivessem por

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Por Márcio Barros, em CINEMA

O Homem que amava as mulheres (França, 1977)

20 de Julho de 2016 às 19:33

O Homem que amava as mulheres (França, 1977)

"Não se pode fazer amor o dia inteiro, por isso inventaram o trabalho", esta frase talvez seja a que melhor defina o espírito de O homem que amava as mulheres (l'homme qui aimait le femmes) de François Truffaut, de 1977. O filme narra a história de Bertrand Morane, um solteirão de quarenta anos que vive diariamente o lema de Oscar Wilde "A única maneira de libertar-se de uma tentação é entregar-se a ela." Bertrand, nas horas vagas, trabalha em uma empresa de design de protótipos de aviões e

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Por Leonel Veloso, em CINEMA

A Lição (Urok), 2014/ O Valor de um Homem (La loi du marché), 2015

14 de Julho de 2016 às 03:10

A Lição (Urok), 2014/ O Valor de um Homem (La loi du marché), 2015

Thierry é um senhor francês de meia idade, casado, com um filho. Aparenta possuir algo em torno de 60 anos. De corpo enrijecido, mostra-se brevilíneo e com rugas espalhadas pela fronte. Usa um bigode de contornos desorganizados que se mesclam com pêlos esparsos e esbranquiçados. Veste-se de maneira cautelosa, sem chamar muita atenção ou alarde. Apresenta um padrão de voz hipofônico que, por vezes, torna difícil o discernir de seu tom anasalado. Tem uma feição parcialmente intimista, pouco

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Por Leandro Lages, em CINEMA

Vidas Amargas (EUA, 1955)

06 de Julho de 2016 às 04:27

Vidas Amargas (EUA, 1955)

Ser bom ou mau é da natureza humana ou decorre de uma escolha nossa? Para o filósofo inglês Thomas Hobbes, o homem nasce mal e não sabe viver em sociedade, por isso há necessidade de regras impostas por um Estado autoritário para tornar possível a co...

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Por Raul Lopes, em CINEMA

Timbuktu (Mauritânia, 2015)

25 de Maio de 2016 às 03:01

Timbuktu (Mauritânia, 2015)

Será que existe um local em que o amor é proibido? Falo de amor em sentido amplo, no sentido de praticar o amor e alcançar todos os seus reflexos como

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Por Leandro Lages, em CINEMA

O Homem Duplicado (Canadá, 2013)

05 de Maio de 2016 às 01:19

O Homem Duplicado (Canadá, 2013)

“O caos é uma ordem por decifrar”. Com esta frase, o escritor português José Saramago abre o livro O Homem Duplicado, um dos mais intrigantes de sua autoria.   A frase permeia toda a leitura da obra. O personagem central passa todo o enredo tentando...

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Por Leonel Veloso, em CINEMA

Amores Brutos, Cidade do México, 2000

31 de Março de 2016 às 04:12

Amores Brutos, Cidade do México, 2000

(Ao me defrontar com as últimas obras de Alejandro González Iñárritu, recordei-me das primeiras. Por tal razão, desejei lembrar de uma em especial, sem reassistí-la, apenas contando com as recordações que ainda fazem parte da minha memória até o momento em que aqui escrevo.

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