A obra me chamou atenção pela forma que conceitua e identifica a cultura nos dias de hoje. A cultura de hoje não é a mesma daquela de alguns anos atrás, o conceito se alargou tanto que hoje em dia tudo é cultura, o pior que essa afirmação fortalece a intenção oposta, por ter a pretensão em abarcar tudo, acaba significando o nada.
Não é a primeira do disco, mas ao ouvir My Kind of Woman sofro o primeiro arremesso. Claramente observo Jean-Pierre Léaud em “Antoine e Colette” (1962) de François Truffaut quando começa a descobrir as mudanças internas e externas em uma época de transição da adolescência para a maioridade. Tudo em preto e branco. Não sei como, mas a figura de John Lennon me surge quando ouço: "And I'm down on my hands and knees. Begging you please, baby, show me your world"