Existe um pensamento que diz que para sair de uma conversa e ganhar status de sujeito agradável e inteligente é só concordar com o outro. Como se a sua confirmação sobre determinado assunto massageasse e confortasse o ego do colega. Por outro lado, a discordância se apresenta como a mola propulsora da antipatia e do pedantismo.Esse filme é sobre a história de Leonard Zelig (Woody Allen), um sujeito que desenvolveu um curioso habito de adquirir as características das pessoas que estivessem por
"Não se pode fazer amor o dia inteiro, por isso inventaram o trabalho", esta frase talvez seja a que melhor defina o espírito de O homem que amava as mulheres (l'homme qui aimait le femmes) de François Truffaut, de 1977. O filme narra a história de Bertrand Morane, um solteirão de quarenta anos que vive diariamente o lema de Oscar Wilde "A única maneira de libertar-se de uma tentação é entregar-se a ela." Bertrand, nas horas vagas, trabalha em uma empresa de design de protótipos de aviões e
Thierry é um senhor francês de meia idade, casado, com um filho. Aparenta possuir algo em torno de 60 anos. De corpo enrijecido, mostra-se brevilíneo e com rugas espalhadas pela fronte. Usa um bigode de contornos desorganizados que se mesclam com pêlos esparsos e esbranquiçados. Veste-se de maneira cautelosa, sem chamar muita atenção ou alarde. Apresenta um padrão de voz hipofônico que, por vezes, torna difícil o discernir de seu tom anasalado. Tem uma feição parcialmente intimista, pouco
Ser bom ou mau é da natureza humana ou decorre de uma escolha nossa?
Para o filósofo inglês Thomas Hobbes, o homem nasce mal e não sabe viver em sociedade, por isso há necessidade de regras impostas por um Estado autoritário para tornar possível a co...