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Por Mine Castro, em POESIA

A coragem escondida na pele

29 de Junho de 2022 às 14:58

A coragem escondida na pele

A coragem aparece como vulto e me assombra. Desejei descrevê-la, dizer como a vejo e de onde suponho que ela vem, mas eu não sei nada sobre coragem, como não sei nada do amor, como não sei de tudo que arrebata e irrompe sem pedir licença; eu não sei d...

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Por Mine Castro, em POESIA

Todo o ar que guardei

25 de Março de 2022 às 14:55

Todo o ar que guardei

Se aprendi a respirar, foi para o mergulho no imenso. Todo ar que guardei foi para perder o fôlego.  O olhar fixo, um passo e uma pausa. 

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Por Weliton Carvalho, em POESIA

MAÇÃS

22 de Agosto de 2021 às 19:54

MAÇÃS

Quando meu pai viajava a São Luís       eu o esperava em Santa Inês         com as maçãs prometidas.     Parecia que meu pai tinha ido ao paraíso,

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Por Márcio Barros, em POESIA

Miragem

15 de Março de 2021 às 19:54

Miragem

Quantas máscaras usas no teu dia Pra abafarem-se os gritos do teu medo Quantas delas são apenas moradia Dos pesares que preservas em segredo? 

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Por Márcio Barros, em POESIA

À terceira margem

30 de Novembro de 2020 às 14:34

À terceira margem

Quando chegar a indesejada hora De seguir na eterna viagem pelo rio Sombrio, fundo e do qual aflora  A fonte bruta de todo o mistério,  Talvez o medo, confidente amigo, Ou a culpa, amante rigorosa e fria, Mas em teu barco, reduzido e antigo, 

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Por Márcio Barros, em POESIA

Carrasco dos Dias

30 de Setembro de 2020 às 20:23

Carrasco dos Dias

Estou livre, enfim, penso comigo e sigo Por entre as ruas da nova cidade Deixo pra trás mulher, patrão, amigo Aceito o apelo de meu peito nômade

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Por Márcio Barros, em POESIA

Rio Subterrâneo

17 de Outubro de 2019 às 11:50

Rio Subterrâneo

À luz da superfície há um rio que habita em nós, como o Parnaíba, espelho móvel da amplidão, a seguir seu curso evidente e cotidiano

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Por Márcio Barros, em POESIA

Sono dos justos

19 de Setembro de 2019 às 11:10

Sono dos justos

Os cães da madrugada anunciam o carro do lixo dobrando a esquina. Enquanto a cidade dorme o sono dos justos,  um lixeiro anônimo chacoalha, pingente, em mais um turno de trabalho.

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Por Márcio Barros, em POESIA

Cadente

03 de Maio de 2019 às 12:48

Cadente

Esfera de luz e calor Que de suas entranhas ardentes Na suspensão fria do espaço Forja o verme e a poesia faz brotar a flor e o câncer Cauteriza estiola Purifica arde... Moldas a minha cidade,  presa entre dois rios amarelados, E seus habitantes morno...

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