“Ora (direis) ouvir estrelas!” Olavo Bilac O poema “Via láctea”, de Olavo Bilac, fala de um tresloucado que diz conversar com as estrelas. Indagado a respeito de como consegue tal proeza, ele arremata explicando que “só quem ama pode ter ouvido ca...
A tartaruga australiana do promotor enquadrou-o em vários tipos. O meritíssimo ficou na dúvida entre condução coercitiva, prisão preventiva ou temporária.
“Esse maluco não para de olhar para mim! Não tira o olho da minha bunda”. Era verdade: um homem estava sentado no ponto de ônibus e não tirava os olhos de seu alvo. Não disfarçava. Fazia questão de ser ostensivo. Observava atentamente, sem piscar. Cas...
Texto em homenagem a Brigite. Tive dois animais de estimação em minha vida. O segundo foi uma cadela chamada Hannah, vítima de uma moléstia grave que a mataria após muito sofrimento. A fim de também evitar o meu sofrimento ao vê-la agonizar em convuls...
O mensageiro entrou sorrateiro e silencioso pela porta aberta, numa manhã ensolarada. Encontrou cada coisa em seu devido lugar: O alheamento, a pressa de sempre e a segurança míope das frágeis certezas.
O dinheiro curto mal dava pra cerveja barata, bebida no copo de plástico. Festa suada, chão de barro, nos confins de uma cidade do interior. O dinheiro curto mal embriagava, quanto pior um quarto e um colchão. Aí, lá se ia mais uma meia.
Viagem no tempo sempre povoou o imaginário popular, seja com o objetivo de alterar o passado ou apenas para presenciar algum fato histórico. E, para encerrar, não poderia faltar Charles Chaplin, com o curta “A Cura”, de 1917.
Em 26/10/2019, no Metropolitan Hotel, J. L. Rocha do Nascimento conversou com a Revista Entrerios sobre o livro UM CLARÃO DENTRO DA NOITE. Entrerios: Quais contos são autorais, ficcionais, e com base em fatos que realmente aconteceram?
Os cães da madrugada anunciam o carro do lixo dobrando a esquina.
Enquanto a cidade dorme o sono dos justos,
um lixeiro anônimo chacoalha, pingente, em mais um turno de trabalho.